Os velhos do restelo, os intelectuais desapaixonados, os jornalistas fuínhas, que aproveitem a boleia de nuestros hermanos. Portugal precisa de quem acredite que somos capazes, que quando queremos somos melhores. Acreditámos no mito e foi D.Nuno, o Mestre que deu o verde à alma lusa, o vermelho ao sangue que nas artérias correu veloz num jogo de sofrimento, até ao minuto final da consagração. Nós acreditámos e nós vencemos. O Euro já está ganho há muito, mas ontem a vitória teve um sabor especial. Nas ruas,nas bandeiras, nos cânticos do povo luso aos milhões e do povo inglês, grego, russo, croata, alemão. «España intera esta de borrachera» gritavam os espanhóis. Nas avenidas, nas ruas, nas pracetas, nos bares, de bmw ou de fammel. A festa é nossa. Tinhamos o Euro, agora temos uma equipa. 10 milhões de convocados para consagrar a festa do desporto, se possível, com outras centenas de outros países. Sem fronteiras. Porque um abraço a um estranho não tem preço. Porque o povo pode não ter mais oportunidades de sair à rua com a alegria que teve ontem. G.F.
…respostas, críticas, crónicas, verdades infundadas, teorias, encontros, paródias, conspirações, chalaças, ramboiadas, lágrimas, venenos, gentes, vícios, valores, palavras, perguntas, solidões, comunhões, fobias, frenias, neopatologias, actualidades, mundialidades, portugalidades. Ou só insignificâncias…
segunda-feira, junho 21, 2004
Vivendo o Euro2004 II - O povo saiu à rua com a alegria que costumava ter
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