quinta-feira, setembro 25, 2003

também nos fazem perguntas, os pcs.

…Há pouco tentava escrever um post. Ia a meio mas desisti de o publicar. Talvez o volte a pensar noutra altura. Liguei a televisão, vi um filme. Voltei depois despreocupadamente ao computador. Conversas trocadas, desliguei o monitor para ouvir música em paz. Voltei ao oráculo. Talvez Picasso não tivesse completamente certo quando disse que os computadores eram as máquinas mais inúteis inventadas pelo homem uma vez que apenas nos davam respostas. Hoje pensei que o melhor dos computadores é podermo-nos entregar a eles, criarmos empatias e intimidades e depois, de um momento para o outro, trocá-los, abandoná-los, sem ter de encontrar explicações, sem sofrermos com a sua ou a nossa partida. É talvez o único poder das Máquinas em relação às Pessoas. Até amanhã pc, hoje, como sempre não vou precisar de pensar em ti. G.F.C.

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