Portugal é (segundo treze ou catorze pessoas que eu questionei à saída da Estação de Queluz-Belas depois de terem passado em simultâneo sem pagar os novos torniquetes para inválidos), o país do mundo que consegue mover mais gente em prol de ideias únicas, simples e completamente inúteis. Se usássemos esta força para algo realmente agente de mudança nas nossas vidas ou na de outros, não teria tanta piada, nem tantos aderentes, nem duraria mais que 5 minutos. Talvez devêssemos olhar para a produtividade lusa como um bolo rei que necessita de ter vinte quilómetros e o menor número possível de ovos indirectamente proporcional ao maior número imaginário de frutas cristalizadas. Talvez devêssemos tentar trazer para discussão pública o fim de leis obsoletas com mais de 30 anos com mesma genica com que tentamos descer, ao pé coxinho (mais rapidamente-em andas-de costas-dançando funk-todos nús-juntando a maior multidão de bissexuais-folgazões-quarentões de bigode monárquico-trauteando a "Tocata e Fuga")-,os degraus do Bom Jesus.
Talvez devêssemos discutir com o mesmo afinco a desigualdade social com que discutimos a desigualdade entre Dartacão e o Bocas.
1 comentário:
somos dois! ... (já n se fazem desenhos animados como antigamente ...)
só pra causar entropia ...
Enviar um comentário