Há dias em que estamos mesmo bem. Sentimo-nos úteis, fizemos tudo a que nos propusemos e tudo pareceu perfeito. Até soltámos gargalhadas ao ver o David Hasslhelhelheóf…(actor de “O Justiceiro” e “Marés Vivas” ) num vídeo clip realmente hilariante.
È quando do nada chega um mail de um amigo que fizemos há pouco ou muito tempo e com quem vivemos partilhando o mesmo quarto por 5 meses num país estrangeiro. Então a saudade de um outro tempo chega e sinto-me dobrar por dentro. O sentir físico desta saudade fez-me chegar a uma conclusão que por serem 5 da manhã nem sei se terá alguma lógica. Porém gostaria de anota-la antes de adormecer, já que tantas vezes preguiça tenho para apontar estes últimos pensares da noite, as privadas trocas de idiossincrasias com a almofada:
A nostalgia, quando me aparece, parece um vinco de uma folha de papel escrita a memórias, dobrada verticamente à força em dois, tendo como rodapé as entranhas e cabeçalho o coração.
Releio, não sabendo se achar bonito ou uma merda o que escrevi. Depois vejo pela enésima vez o Mitch Buchanan a confraternizar com zulus e a voar alucinogenicamente cantando um “uga shaka enganchado num sentimento”. Quem disse que a vida não era bela? G.F.
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