Venho para tornar a partir. Num dia de chuva e calor, de papeladas, fotografias "tipo passaporte", correspondência de Itália, dúvidas em relação ao futuro. Sobretudo muita vontade de ir e de encontrar outras respostas, outras verdades. A de sempre será a do regresso aqui. À escrita, aos devaneios, às palavras partilhadas. E depois a certeza que não voltarei fisicamente a estes quartos no final do Verão. Vou partindo, saboreando os últimos dias de solarenga portugalidade. Até regressar fica « proibida toda e qualquer entrada a quem não andar espantado de existir», admitindo-se apenas basbaques. Os de triste figura também. G.F.
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