Há exactamente um ano, a 29 Magio de 2005, estavamos a dar o primeiro concerto. Tenho andado a escrever sobre esse tempo, sobre a banda que tivemos, sobre a primeira vez que pisei um palco como vocalista de um grupo de rock, sobre a vontade maior de ir aos ensaios que às aulas, sobre a fraternidade que se criou entre aquelas gentes europeias. Sobre isso o Tiago, o maior guitarrista erasmus de todos os tempos, também deve ter sentido falta, quando escreveu:
«Pois... A vida que nos prometemos está sempre em desalinho com a vida que nos permitimos.
Existe uma semente de promessa de vida em cada um de nós, mas parece que a só alguns é permitido vê-la germinar.
Mais difícil ainda é quando nos é permitido viver essa promessa por um instante, para logo de seguida cairmos sem mais na realidade pesada do quotidiano. Esse que vive do adiamento ou da resmunguice, da incompletude ou da disciplinada acomodação.
Viver na nostalgia da vida que poderá vir a ser, porque já assim foi, porque trazemo-la connosco, insistindo inquieta e impaciente nos meandros da nossa alma: tal o fado dos que fizeram de Erasmus um tempo fora do tempo.» Pai Jordas
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