tag:blogger.com,1999:blog-55358702024-02-28T10:26:45.964+00:00Oráculo dos Basbaques…respostas, críticas, crónicas, verdades infundadas, teorias, encontros, paródias, conspirações, chalaças, ramboiadas, lágrimas, venenos, gentes, vícios, valores, palavras, perguntas, solidões, comunhões, fobias, frenias, neopatologias, actualidades, mundialidades, portugalidades. Ou só insignificâncias…Unknownnoreply@blogger.comBlogger320125tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-72482485460805341802019-07-04T23:46:00.001+01:002019-07-04T23:46:19.006+01:00Estou noutro lado há 5 anos(Provavelmente já devia ter dito que estou noutro endereço há 5 anos.)
https://oraculodosbasbaques.tumblr.com/
Descobri que anteontem fez 16 anos que comecei e mantive mal um blogue. 16 anos em que a disciplina foi pouca mas onde fui coleccionando algumas coisas do tempo em que mal tinha ultrapassado os 20 anos, outras do tempo pós faculdade, outras dos adventos dos 30 anos e quase nenhumas Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-42378714616316854082014-09-18T00:40:00.000+01:002014-09-18T00:40:07.803+01:00Borges y yoBorges y yo
«Al otro, a Borges, es a quien le ocurren las cosas. Yo camino por Buenos Aires y me demoro, acaso ya mecánicamente, para mirar el arco de un zaguán y la puerta cancel; de Borges tengo noticias por el correo y veo su nombre en una terna de profesores o en un diccionario biográfico. Me gustan los relojes de arena, los mapas, la tipografía del siglo XVII, las etimologías, el sabor delUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-69981786290688378472014-09-10T00:57:00.000+01:002014-09-10T00:57:16.640+01:00«Em 15 minutos toda a gente vai ser famosa» I
Penso que tinha dez anos quando comecei a ver a série “Indiana
Jones e as Crónicas da Juventude”. Tornou-se na minha série preferida porque o
MacGyver estava a terminar ou tinha já acabado. A minha disciplina preferida
sempre fora História e o facto do pequeno Indiana Jones ter também dez anos e
viver as aventuras nos lugares mais fantásticos do mundo fazia-me sonhar com
uma vida igual.
 Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-61613502689387931172014-09-09T23:32:00.001+01:002014-09-09T23:32:16.645+01:00As an old enemyUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-22648700573367919982014-09-05T00:18:00.001+01:002014-09-05T00:18:10.684+01:00"almost like the blues"
«I saw
some people starving
There
was murder, there was rape
Their
villages were burning
They
were trying to escape
I
couldn’t meet their glances
I was
staring at my shoes
It was
acid, it was tragic
It was
almost like the blues
I have
to die a little
Between
each murderous thought
And
when I’m finished thinking
I have
to die a lot
There’s
torture and there’s killing
And
there’s all my bad Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-3731212241218963802014-09-04T23:46:00.000+01:002014-09-04T23:46:22.918+01:00не снова!
Há 75 anos atrás, no dia 1 de Setembro, a Alemanha Nazi invadia a Polónia e começava a Segunda Guerra Mundial.
Qualquer decisão que resulte na morte de quem quer que seja o homem, mulher ou criança é um tenebroso retrocesso na nossa civilização. É urgente estar atento e lutar para que histórias, como as deste rapaz polaco que regressa para ver que já não existe a sua casa de Varsóvia, deixem Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-64211079491400825922014-09-04T23:08:00.002+01:002014-09-04T23:08:34.811+01:00This American LifeO meu programa preferido de rádio chama-se "This american life" de Ira Glass. Excepcionalmente premiado tem o seu seu podcast mais visto nos Estados Unidos. Para quem adora rádio falada e sobretudo estórias sobre todo o tipo de gente, ideias e vidas aqui deixo um link de um dos milhares de programas já gravados. Este juntou várias pequenos actos. Para gravar e ir ouvindo quando se vai ou Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-67690422291609222022014-09-04T01:43:00.004+01:002014-09-04T12:32:03.757+01:00Lisboa está aqui.
Lisboa está aí. Está descoberta na grande torrente do rio da
fama global. Tornou-se naquela banda que alguns melómanos alternativos
cultivavam e que em sete estações sobe aos topos das tabelas. (sete estações, o
tempo que demoram as coisas a morrer ou a tornar-se fenómenos). Lisboa está aí
para todos saberem quem é.
Eu, que sempre a conheci, sinto um certa
dor-de-cotovelo-mouro. Um ciúme Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-39469806417787514402014-07-29T21:21:00.000+01:002014-07-29T21:21:09.283+01:00«Deus é como um pássaro encantado que nunca se vê, só se ouve seu canto. Deus é uma suspeita do nosso coração de que o universo tem um coração que pulsa com o nosso. Suspeita... Nenhuma certeza. Fujam dos que têm certezas. Olhem bem: eles trazem gaiolas nas suas mãos. Os pássaros que tem presos nas suas gaiolas são pássaros empalhados. Ídolos.»
Rubem Alves, escritor, psicanalista, teólogo, Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-12662430029522444092014-07-29T01:05:00.001+01:002014-07-29T01:05:29.499+01:00Dias de Férias IIIUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-10856298261941882512014-07-29T00:18:00.000+01:002014-07-29T00:19:26.332+01:00Dias de Férias IIUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-85004920525977549502014-07-29T00:05:00.000+01:002014-07-29T00:05:54.995+01:00Dias de Férias.
Os lugares por onde me locomovo pouco têm de céu. Não me magoará
este transporte diário: Nunca quis ser piloto, fotógrafo paisagista ou vendedor
de chapéus-de-chuva. Só te estou a dizer que vou entrando e saindo de sítios onde
as nuvens nunca nos sobreolham (e também te posso dizer que os chapéus não são
de chuva, são de mau plástico).
Neles, ou estamos frente às construções que nos enquadramUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-71061253319242183152014-07-28T00:42:00.001+01:002014-07-28T00:42:24.084+01:00wishes.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-60744007543692715412014-07-28T00:18:00.003+01:002014-07-28T00:18:51.119+01:00non mi va.«No veramente non...non mi va. Ho anche un mezzo appuntamento al bar con gli altri. Senti, ma che tipo di festa è? Non è che alle dieci state tutti a ballare i girotondi ed io sto buttato in un angolo...no. Ah no, se si balla non vengo. No, allora non vengo. Che dici vengo?. Mi si nota di più se vengo e me ne sto in disparte o se non vengo per niente? Vengo. Vengo e mi metto, così, vicino a una Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-23890108541299432922014-07-21T22:39:00.000+01:002014-07-29T00:21:16.350+01:00retirar-se.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-81426908401198780522014-03-26T01:18:00.000+00:002014-03-26T01:19:04.128+00:00comer no McDonalds é matematicamente impossível
McDonalds Is Impossible
BY CHELSEA MARTIN
Eating food from McDonald's is mathematically impossible.
Because before you can eat it, you have to order it.
And before you can order it, you have to decide what you want.
And before you can decide what you want, you have to read the menu.
And before you can read the menu, you have to be in front of the menu.
And before you can be in Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-60925792388182802432014-03-20T01:00:00.001+00:002014-03-20T01:00:05.222+00:00La Grande BellezzaÉ imperativo não perder o filme "A Grande Beleza". Já o tinha pirateado em Dezembro, vi-o há pouco e como deve ser visto, numa sala de Cinema. A beleza de uma Roma centro do mundo em decadência, a comicidade inteligente no sarcasmo ao que é a nossa contemporaneidade. Um passeio que cada um faz pelo que é bonito e grotesco em nós. Uma viagem de proximidade ao lado de um velho escritor, cru eUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-82185201907165429552014-03-20T00:51:00.004+00:002014-03-20T00:51:49.080+00:00Irlandeses...Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-90853034228448549352014-03-19T02:03:00.001+00:002014-03-19T02:03:25.033+00:00quase-primavera
O último
beijo que o Sr.M. deu à sua mulher foi há mais de duas décadas. Desde aí,
jamais tocou a boca de outra mulher. Já não se emociona quando se lembra disso.
É que já não se lembra disso. Pergunta-me pelo Benfica enquanto vislumbra a
sépia do bigode emoldurado do seu avô. Grave. Graves. Sepulturas. É quase quase
primavera mas a casa perfuma-se de outono há muitas estações. Olhamos os dois
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-76200812984913521982014-03-19T00:37:00.001+00:002014-03-19T00:37:04.760+00:00
“Knowing how to be solitary is central to the art of loving. When we can be alone, we can be with others without using them as a means of escape.”
Bell Hooks, autora, activista social.
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-17048984562999294162014-03-19T00:28:00.001+00:002014-03-19T00:32:46.991+00:00nem que visse este vídeo 100 vezes eu ia conseguir desenhar alguma coisa bonita:
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-91221329298443869032014-03-19T00:17:00.002+00:002014-03-19T00:18:24.437+00:00vida-jogo
Bem antes dos “teras” o meu Nintendo NES tinha oito megas.
Foi a segunda melhor prenda que recebi em garoto. A primeira, o barco dos
piratas da Playmobil. Haverão melhores coisas a saborear enquanto estamos a
viver a vida de putos do que o momento em que os nossos pais nos oferecem o
exacto presente desejado? Joguei muitos jogos desde aquele verão em que passei
para a escola preparatória. Hoje Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-18441683643277187812014-01-24T01:32:00.000+00:002014-01-24T01:32:00.763+00:00Deixando o Pago
Deixando o Pago
Alcei a perna no pingo
E saí sem rumo certo,
Olhei o pampa deserto
E o céu fincado no chão,
Troquei as rédeas de mão,
Mudei o pala de braço
E vi a lua no espaço
Clareando todo o rincão.
E a trotezito no mais,
Fui aumentando a distância
Deixando o rancho da infância
Coberto pela neblina;
Nunca pensei que minha sina
Fosse andar longe do pago
E trago na boca o Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-55100684346622436542014-01-24T01:05:00.003+00:002014-01-24T01:05:42.400+00:00avós em KievUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535870.post-60243243219050021382014-01-23T03:39:00.001+00:002014-01-23T03:45:53.784+00:00Do tempo em que éramos homens
Um tempo houve em que fomos
homens. Fosse pelo fogo debaixo de panos-tenda em noites tempestuosas ou as
bolhas das topografias do nosso país interior. Fosse por quem nos guiava pelos nós-de-porco,
fosse pelos refugados a cheirar a detergente, fosse pelas varas serradas a suor,
fosse pelos DireStraits na carrinha velha. Fosse talvez sobretudo por não
termos nem paredes nem tectos, termos Unknownnoreply@blogger.com1